CORÆ POR ANIELA ZOFIA LIS
VARSÓVIA, SETEMBRO 2024
Um desdobrar sutil, enraizado na clareza, na intuição e no refinamento deliberado da forma. CORÆ — do latim cor, coração — mergulha na essência. Um retorno ao coração: núcleo firme, onde habita o instinto, onde nasce a verdade. Uma meditação sobre a intuição, sobre a clareza silenciosa que surge quando nos movemos com intenção e nos entregamos ao desdobrar do caminho. Uma celebração da paixão sem censura e da coragem serena de viver uma visão com integridade absoluta.
No âmago de tudo, Muese é uma ode ao tornar-se — um ritual de refinamento, onde a forma honra a essência, não o excesso. Ao moldar CORÆ, perguntamos: O que é essencial? O que permanece quando deixamos o supérfluo? E como levamos isso adiante — alinhados, em sintonia, plenos?
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Há momentos em que algo silencioso desperta por dentro — um chamado sutil e constante, que não se apressa, mas avança com certeza inabalável. Você o sente sob o ruído, um leve puxar na alma, convidando à confiança no que ainda não se revelou. Isso é intuição — serena, imensurável, e profundamente verdadeira.
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